domingo, 22 de março de 2009

Alimentação

Quando se fala em alimentação a frase que logo de imediato nos vem á cabeça é “ somos aquilo que comemos”, e porque será que dizemos isso?
A verdade é que é a partir do que comemos que conseguimos avaliar por exemplo o nosso aspecto físico. Mas uma resposta que muitas das pessoas nem sequer imaginam é que aquilo que comemos pode ter estado na origem da nossa evolução.
O aumento do crânio humano deu se ao longo de três milhões de anos, estando este aumento relacionado com a dieta do ser humano, esta dieta foi o factor central da nossa evolução, foi a partir da dieta dos nossos antepassados que se deu o desenvolvimento cerebral.
Uma alimentação rica e nutricionalmente mais densa tornou-se fundamental para alimentar as necessidades energéticas dos cérebros humanos excepcionalmente desenvolvidos e para a manutenção dos estilos de vida rudimentares de caça e recolha.

Há dois milhões de anos atrás, alterações no comportamento e qualidade alimentar ajudou a fornecer a energia e nutrição para apoiar o rápido desenvolvimento do corpo e tamanho do cérebro dos nossos antepassados. Hoje, os humanos utilizam quase um quarto das suas necessidades energéticas a alimentar os cérebros, consideravelmente mais que qualquer outro primata (entre 8 a 10%) ou de outros mamíferos. De forma a apoiar o alto custo energético dos cérebros, os seres humanos consomem dietas muito mais ricas em calorias e nutrientes do que a dos outros primatas.
A necessidade de falar de alimentação surgiu por esta ser uma questão de sobrevivência.

A alimentação faz parte da cultura de uma sociedade e, não é feita apenas para satisfazer a fome e preservar a saúde, mas possui também aspectos educacionais, afectivos, sociais.
O hábito alimentar, ou seja, o gosto pelos alimentos, está relacionado com as comidas da infância, e é influenciado pelo hábito da casa, da família e das Unidades Educacionais. Logo, é importante oferecer desde cedo, alimentos variados, sob diversas formas de preparo, para que a criança comece a comer de tudo um pouco.

Contudo, reduções substanciais de actividade física em adultos nos tempos modernos, reduziu drasticamente os custos metabólicos de sobrevivência. O diferencial entre a energia consumida e a energia dispendida desequilibrou-se gravemente, à medida que a densidade nutricional da nossa alimentação aumentou em simultâneo o tempo e energia necessários à obtenção de alimentos. Esse declínio no gasto energético diário contribui não apenas para a obesidade, como também para outras doenças crónicas do mundo moderno, como diabetes e doenças cardiovasculares. Num certo sentido, essas doenças marcaram o inicio da História Evolutiva Humana.

Os dados sugerem claramente que e epidemia da obesidade não pode ser encarada olhando apenas para os maus hábitos da alimentação. Ao longo de toda a nossa história evolutiva, a obtenção de dietas e alimentos densos e ricos esteve sempre associada a uma substancial despesa energética e de exercício através da circulação em grandes áreas de terreno. Hoje, este desequilíbrio é a principal causa de obesidade no mundo industrializado, daí a extrema importância da prática de exercício físico complementar a uma dieta estável.

Mudanças no Corpo Humano

Ao longo dos tempos o homem tem evoluído, e como tal a partes no seu corpo que também sofrem uma evolução. E quais as mudanças ocorridas até agora? Quais as mudanças que poderemos vir a ter no corpo?
Todos nós sabemos que existem transformações ao longo dos tempos no homem, O ser humano originou-se pela selecção natural, o mesmo pro­cesso evolutivo que deu origem a todos os seres vivos.

Nas células de todos os seres vivos há os cromossomas e, nestes, existem os genes, estes são estruturas responsáveis por todas as caracterís­ticas que identificam um ser. Definem-lhe desde a forma até as substâncias que compõem suas células, assim como o seu funcionamento.
Os genes são formados por uma substância conhecida- o DNA, que contém as informações genéticas necessárias à vida, a partir do código genético. Ocasionalmente, este códi­go pode-se modificar e, consequentemente, as substâncias que vão ser formadas, vão ser alteradas. Essas modificações geralmente casuais são as muta­ções, que constituem a base ou a matéria-prima da evolução. Se esta modificação for favorável ao ser, aumentando-lhe a probabili­dade de sobrevivência no meio, a mutação será mantida.
Essas mudanças ocorrem continuamente e, por serem graduais, são as­similadas naturalmente pelas populações, passando despercebi­das aos nossos olhos.
Desse modo, somos, entre outras coisas, o resultado da he­rança genética.
Pensa-se que daqui a alguns bons anos o ser humano venha a obter algumas modificações morfológicas:

Tais como:
- Desaparecimento dos dentes do siso.
- Desaparecimento do dedo mindinho do pé
- Aumento da caixa craniana, devido ao aumento do cérebro
-2ª dentição
-Os músculos das orelhas deixaram de ter uso e por isso não conseguimos mexe-las (à excepção de algumas pessoas)
- Os pêlos tendem a desaparecer, ao longo dos anos os pêlos foram diminuindo, e esta tendência continuará ao longo dos anos futuros

-Aumento da superficie pulmunar, devido às mudanças ambientais que foram surgindo

Ciência

Ciência

A ciência é a procura de explicações verdadeiras sobre o modo como o mundo funciona. Todo o conhecimento cientifico que hoje possuímos é o resultado de séculos de questões, investigações e observações cuidadosas que deram origem ao método cientifico, em conjunto com génios brilhantes. Antes de o método cientifico se ter desenvolvido, faziam-se descobertas sobre o mundo e desenvolviam-se tecnologias, principalmente à base de hipóteses. Nos últimos 400 anos, o progresso cientifico tornou-se mais rápido e a ciência tem sido capaz de criar uma imagem mais precisa do modo como o mundo funciona.
Apesar de ter havido avanços tecnológicos em muitas civilizações primitivas, não podemos falar em verdadeira ciência. Depois de 3800 a.C., os homens do próximo Oriente trabalharam o metal, o que levou ao declínio das ferramentas feitas de pedra.
Os Gregos Antigos foram talvez os primeiros a observar o mundo natural usando o raciocínio. Pela primeira vez desenvolveram-se teorias para explicar fenómenos comuns. Algumas delas, são próximas das ideias modernas.


Ciência medieval
Na Europa medieval prevaleceram as antigas teorias, em especial a ideia de Aristóteles de que todos os fenómenos tinham uma causa divina. Os monges conservavam vivo o seu amor pela sabedoria, copiando os textos científicos antigos. O mundo islâmico porém, continuou a contribuir para o progresso do conhecimento, desenvolvendo novas ideias na matemática, astronomia e medicina.


Ciência do Renascimento
Por volta do século XV, as ideias dos Gregos Antigos, juntamente com as da Igreja, tornaram-se um dogma em toda a Europa. Durante o Renascimento, os homens começaram a questionar este dogma e a realizar experiências de um modo verdadeiramente cientifico. Para esta nova mentalidade não havia verdades absolutas e indiscutíveis e usavam-se a observação, a experimentação e a discussão para se formularem teorias que explicassem porque razão as coisas acontecem.

A ciência permitiu assim aos homens, uma visão do mundo diferente e bem real, explicando factos que se pensavam que eram divinos. Esta visão real teve repercussões na nossa vida passada, presente e futura, alterando o modo como vemos o mundo constantemente. Um exemplo disso e o facto de o número de religiosos estar a diminuir pelo facto de se explicarem, hoje, muitas questões antes postas e que a única resposta era o divino.

Tecnologia

Tecnologia

A ciência que põe as invenções e as descobertas em prática chama-se tecnologia. Um cientista descobre princípios, propriedades e processos científicos, enquanto que um engenheiro utiliza esses conhecimentos para construir máquinas e estruturas. A tecnologia teve inicio nos tempos pré-históricos mas só teve um impacto realmente importante nos séculos XVIII e XIX. Nessa altura houve, um enorme desenvolvimento das novas tecnologias, que deu origem a uma revolução na industria e nas nossas casas. Hoje, são as tecnologias da informação que nos estão a trazer outra importantíssima revolução.
Invenções mais importantes são:
Telefone, Telemóvel, Roda, Fogo, Instrumentos de caça, máquina a vapor, carro, televisão entre outros…

Tecnologia pré-histórica
Os povos pré-históricos fabricaram as primeiras ferramentas, com o principal objectivo de ajuda à caça. Trabalharam seixos para produzir objectos cortantes, deram forma às pedras e fabricaram instrumentos específicos que ainda hoje utilizamos como, machados, lâminas, facas e armas.
Continuaram a usar a pedra até cerca de 5000 a.C. , altura em que pela primeira vez se fundiu e usou cobre no Médio Oriente. Por volta de 3500 a.C.,o uso do metal desenvolveu-se com a descoberta do bronze. À idade do Bronze seguiu-se a idade do Ferro, a partir de cerca de 1500 a.C.

Tecnologia moderna
Surgiu após a Revolução Industrial, no século XVIII. As invenções transformaram as industrias tradicionais, com base no artesanato, em industrias manufactureiras. A invenção da maquina de fiar (1764) e maquina de vapor de Watt (1775) deram os materiais, as máquinas e a energia necessários ao desenvolvimento da tecnologia

Tecnologias da informação
As tecnologias da informação, abrangem a revolução nas telecomunicações e a troca de informação trazida pelo uso global dos computadores. A criação da internet, uma rede global, providencia o acesso a sites que contêm uma variada gama de informações e permite a comunicação entre utilizadores da rede

Tecnologia Alimentar
A tecnologia alimentar teve um importante papel nos alimentos que conhecemos hoje. Foi ela que descobriu técnicas para que eles durassem mais tempo e conservassem os seus nutrientes ao mesmo tempo. Métodos como a salga da carne foram substituídos pelas conservas e congelação, bem como o uso de aditivos e à manufactura de produtos sintéticos como a quorn.

Evolução humana

Evolução humana

A evolução humana tem sido um assunto muito discutido. No entanto os cientistas parecem concordar que os humanos actuais, homo sapiens, são os únicos sobreviventes de um grande numero de hominídeos que foram evoluindo a partir do antepassado comum dos humanos e dos primatas há 7 milhoes de anos.
As alterações climatéricas obrigaram os nossos antepassados a saírem das florestas tropicais para savanas e bosques. Estes novos habitats levaram a que fossem realizadas mudanças consideráveis, como o bipedismo e o aumento da capacidade encefálica.
O acesso ao genoma e ao de alguns dos outros primatas levou-nos para uma nova era em que se procura identificar os genes e as alterações genéticas que nos tornaram únicos.

Os Australopitecos foram os primeiros hominídeos. Embora semelhante aos primatas, possuído um cérebro pequeno e maxilares proeminentes, o Astralopithecus era bípede. Este facto é conhecido a partir dos ossos das pernas e da coluna vertebral que foram descobertos, bem como através das pegadas deixadas há 3, 7 M.a na Tanzânia.

Homo é o género, à qual pertencem os humanos actuais. Pensa-se que evoluiu a partir dos australopitecos, entre 3 a 2 M.a. Os primeiro membros do género tinham encéfalos mais volumosos e capacidade de produzir instrumentos
O mais antigo membro que se conhece da família dos humanóides, viveu entre 24 e 18 M.a atrás.

Homo habilis
É a primeira espécie de homo e vivia nos bosques e savanas de África. Tinha capacidade encefálica de 650 a 800 ml. Fabricava instrumentos muito simples e era óptimo caçador e recolector.

Homo erectus
Foi o primeiro humano a migrar de África para a Europa e para a Ásia. Tinha uma capacidade encefálica de 850 a 1000 ml. Foram os primeiros a utilizar o fogo e exploravam melhor os seus habitats que os seus antepassados.

Neanderthal
Foram os primeiros que se adaptaram aos climas mais frios da Europa e Ásia. Eram bem constituídos e tinham um encéfalo volumoso. Foram também os primeiros humanos a supultar os mortos. Tinham grande nº de instrumentos.

Homo sapiens
Os seres humanos actuais evoluíram em primeiro lugar na África. O homo sapiens possui um encéfalo volumoso, uma inteligência considerável e a capacidade de utilizar a linguagem. Os humanos foram controlando, cada vez mais, o meio que os rodeava à medida que a agricultura, as sociedades e a tecnologia se ía desenvolvendo.